Internação Domiciliar
Após a avaliação do paciente e do domicílio, é feita uma reunião de implantação com a família para orientações. Em seguida, ocorre a montagem da estrutura domiciliar necessária, com envio dos equipamentos, medicamentos, materiais e mobiliários.
Após a transferência do paciente do hospital para seu lar, são iniciados os atendimentos conforme o Plano de Atendimento Domiciliar – PAD.
Uma equipe de técnicos de enfermagem permanece de 6, 12 ou 24 horas no domicílio do paciente, seguindo processos de acordo com a complexidade clínica dos cuidados que ele precisa.
Em casa, além do atendimento do enfermeiro visitador e do técnico de enfermagem, são realizados atendimentos multiprofissionais diversos, que são feitos em frequência estabelecida conforme indicações técnicas e plano médico.
A realização desses procedimentos segue criteriosos protocolos clínicos e assistenciais, que são adaptados ao ambiente domiciliar.
Além disso, o paciente entra em monitoramento pela área técnica – enfermagem.
O monitoramento é realizado via telefone por enfermeiros que atendem de forma ativa e receptiva:
Ativa – de acordo com o programa e as características do paciente e do atendimento, seguindo um cronograma para a realização de contatos ativos; nestes contatos, de acordo com procedimentos operacionais padrão definidos, são realizados questionamentos sobre as condições clínicas do paciente, sobre a realização dos atendimentos pré definidos no plano de atendimento domiciliar e sobre a qualidade dos atendimentos prestados na percepção de pacientes, cuidadores e familiares;
Receptiva – contatos da residência aos núcleos de atendimento para esclarecimentos diversos. Em casos de alterações ou intercorrências clínicas, as demandas são direcionadas para o gerenciamento da equipe médica.